terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Fonoaudióloga ensina como cuidar e melhorar a voz


Uma boa voz pode fazer a diferença em qualquer situação. Entretanto, pelo fato de achar o seu cuidado algo trivial, a maioria das pessoas não o faz como deveria, e como outras partes do corpo, ela também requer atenção.
E para aquelas pessoas que não entendem como a saúde da voz pode interferir na vida cotidiana, é importante ressaltar que não são apenas atores, professores, cantores, locutores ou profissionais de telemarketing que dependem da voz para trabalhar, pois, cerca de 70% da população ativa têm na voz o instrumento de trabalho mais exigido, mesmo que ela não seja o foco de suas tarefas.
Esse e outros assuntos foram pautados no minicurso “O uso da voz: oficina da técnica vocal e interpretação”, da fonoaudióloga Acácia Monteiro, na nona edição do Interculte - Encontro Interdisciplinar de Cultura, Tecnologias e Educação -, no dia 29 de outubro.
E para falar mais sobre o tema do minicurso, o Jornalismo Unijorge conversou com a fonoaudióloga, que além de ser professora e supervisora pedagógica da Unijorge, é professora de Técnica Vocal, Canto Erudito e Canto Popular, graduada em Canto pela Ufba e  já atuou como professora de Canto no STBN em Feira de Santana e na Escola de Música da Ufba.
Confira o que a profissional falou na íntegra:
JORNALISMO UNIJORGE: Qual é a importância da voz?
Acácia Monteiro: A voz é o principal meio no qual os homens se comunicam entre si. Tem grande importância social e resulta de características herdadas e do ambiente em que vivemos. Cada voz é única como nossas impressões digitais e podemos identificá-las pela forma com que a usamos, embora ela varie bastante de acordo com nossas emoções e com as pessoas com quem falamos.
JU: Como o corpo produz e emite a voz?
A.M: A voz é produzida na laringe, que é um tubo que fica no pescoço. Dentro dele, temos duas dobras de músculos e mucosa, chamadas de “cordas vocais” (o nome correto é pregas vocais). Para produzir a voz, essas pregas vibram com a passagem do ar dos pulmões, como uma bexiga com a boca esticada liberando o ar. Esse som é transformado em fala pelos movimentos das estruturas como língua, boca, dentes e lábios.
JU: O que pode prejudicar a voz?
A.M: Entre os principais problemas que afetam a voz temos as doenças respiratórias (rinite, sinusite e alergias que dificultam a produção da voz e podem fazer com que forcemos ao falar), doenças gástricas (em especial a gastrite e o refluxo gastroesofágico podem ocasionar no ferimento das pregas vocais por causa do ácido envolvido na digestão). O consumo excessivo de cigarro e bebidas irritam a mucosa das pregas vocais e recomenda-se o uso controlado. Ainda, o consumo de refrigerante e alimentos condimentados não é indicado, pois dificultam a digestão e podem gerar gases que comprimem um importante músculo utilizado na respiração, o diafragma.
JU: Quais os prejuízos que os distúrbios na voz podem causar às pessoas?
A.M: Evidentemente que dependendo do distúrbio vocal e do impacto que este causa na voz, os prejuízos são claros, e pode ser pessoal, social, emocional e especialmente profissional, limitando este profissional, e em algumas situações interrompendo uma carreira promissora, reduzindo a satisfação com o trabalho. Os prejuízos são enormes.
JU: Quais os cuidados que devemos tomar para ter uma boa saúde vocal?
A.M: É essencial falar sem fazer força e abrir a boca para articular bem as palavras. Beber água aos poucos e ao longo do dia, evitar gritar, falar muito em ambientes ruidosos, competindo com o barulho e pigarrear. Limite o uso do álcool e, se fumar, procure um programa para interromper o tabagismo. Os Remédios caseiros para melhorar a voz geralmente não dão resultados e podem afetar sua garganta.

Por: Larissa Ramos

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O perigo virtual
Por: Leonardo Moreira

Privilegio dos dias de hoje, a internet vem crescendo constantemente. Esta torna a vida mais pratica e possibilita uma maior aproximação das pessoas retirando a idéia de um mundo gigante. Este meio de comunicação se tornou uma ótima ferramenta para quem procura entretenimento, porém o que preocupa é até onde vai essa busca.
A internet é basicamente usada por jovens e estes são os que frequentemente participam de crimes virtuais, onde na sua maioria são fotos intimas sendo publicadas e compartilhadas nas redes sociais, como recentemente um vídeo de um rapaz fazendo sexo se tornou publicou ao ponto de uma banda gravar uma musica se referindo ao vídeo gravado. Will que ficou conhecido pelo whatsapp diz que ele próprio quem saiu espalhando o vídeo entre amigos e que ao se dar conta estava reconhecido como o “machucador” por conta de uma musica que foi gravada por Robsão cantor de pagode. Embora não se importa com o que aconteceu em outros casos é bem diferente, principalmente quando é mulheres as vitimas.  
As crianças e os adolescentes que ainda não tem a conduta da maturidade necessária para fazer tal uso, deveriam ter uma adequada observação dos pais sobre o que realmente fazem.
A psicopedagoga Geane de Jesus orienta que nesses casos para melhorar no monitoramento das crianças e adolescentes sem se tornar muito invasivo é o uso do computador em um ambiente de movimento na casa, pois além de não se isolar, o filho esta em constante contato com a família, o que dificulta qualquer exposição a algum risco. E acrescenta ainda que mesmo que um pai confie no seu filho, ele deve prestar atenção sempre no que vem acontecendo, pois com os avanços da tecnologia principalmente no celular tudo pode acontecer num piscar de olhos.
O mundo virtual chegou e é necessário ter muito cuidado com tudo de novo que vem acontecendo, pois na suas maiorias das vezes o que é bom e de fácil acesso pode destruir a vida das pessoas sem se dar conta. 


Namoro no local de trabalho deve ou não acontecer?

                                                                                       Por: Leonardo Moreira

É bem possível que nos dias de hoje as pessoas encontrem sua cara metade no local de trabalho, mas se isso acontecer como proceder? Evitar ou tentar mesmo sabendo que muitas das empresas não admitem relacionamento entre colegas de trabalho?
Namoro em local de trabalho não pode e nem deve ser proibido pelas empresas, de acordo com o advogado Clessio Peixoto formado em direito que advoga em causas trabalhistas na cidade de Jitaúna, interior da Bahia. O advogado explica que há uma grande diferença entre manter um relacionamento fora do local de trabalho e ter um relacionamento dentro do local de trabalho, o que é extremamente proibido explica ele, que demonstrações de carinhos explícitos, relações sexuais dentro da empresa ou qualquer outro tipo que demonstre uso do horário de expediente para se relacionar, não pode acontecer e gerar por fim justa causa em qualquer empresa, mesmo naquelas que aceitam abertamente um relacionamento entre funcionários.
Os relacionamentos não podem se impedido formalmente em contrato ou algo do tipo, embora muitas empresas fazem uma conversa informal entre chefes e subordinados. Proibir relacionamento pode ser caracterizado como discriminatório, além de ser inconstitucional. Afirma o advogado. E mais o funcionário que for desligado por manter relacionamento com colega de trabalho pode e deve entrar na justiça contra dano moral e pedir indenização. Foi o caso que aconteceu há três anos com a recepcionista Cassia Oliveira que acabou se envolvendo com um colega de trabalho, e logo depois que assumiram o namoro foram desligados da empresa, Cassia diz que procurou saber o motivo do desligamento e que foi informada que desde que entrou na empresa sabia que não poderia manter relacionamento com ninguém dentro da empresa, e por conta disso não faria mais parte da empresa. A mesma diz que assim que assim que teve esta resposta como justificativa eles procuraram um advogado trabalhista e entrou com um processo contra empresa, onde saiu vitoriosa e ganharam uma boa indenização por discriminação.
- É horrível você ser demitida porque simplesmente se apaixonou por uma pessoa no local de trabalho, não posso me apaixonar é isso? Tenho que evitar encontrar o amor de minha vida no lugar onde passo mais tempo no dia? Foi um absurdo e um constrangimento muito grande. Diz Cassia.
Embora este fato acontecesse há três anos, hoje em dia ainda são possíveis se encontrar esse tipo de preconceito em algumas empresas, principalmente nas de pequeno porte ao contrario de muitas empresas de grande porte que aceitam sem nenhuma restrição onde a única diferença muitas vezes é transferir para outra unidade.

É inevitável se apaixonar por alguém principalmente quando esse alguém trabalha junto a você, mas se isso acontecer procure conversar abertamente com seu chefe e deixar bem claro que nada irá interferir no seu horário de trabalho e que o respeito com a empresa estará em primeiro lugar, será mais saudável e correto.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Editora do caderno Bazar do Correio apresenta minicurso sobre jornalismo de moda

*Por Lorena Mota


Realizado pelo Centro Universitário Jorge Amado, a nona edição do Interculte (Encontro Interdisciplinar de Cultura, Tecnologia e Educação) contou com diversas palestras, mesas-redondas e minicursos, entre eles, um com a editora do caderno Bazar do jornal Correio, Gabriela Cruz, no dia 29 de outubro.  

Intitulado de “Jornalismo de Moda no Brasil: Evolução, Veículos, Coberturas de Eventos e Mercado de Trabalho”, o minicurso abordou diversos temas, como moda, beleza, turismo, gastronomia, assessoria de comunicação e cobertura de grandes eventos.

Durante as explanações, a editora mostrou algumas informações sobre estrutura, número de funcionários e investimentos de marcas na São Paulo Fashion Week (SPFW). Além disso, citou o nome de jornalistas baianas que se destacam no mundo da moda, como Camila Gaio, Ágata Fidelis e Lays Tavares. Gabriela também indicou o livro Moda Intuitiva de Cris Guerra, que tem o objetivo de ajudar as pessoas a encontrarem seu próprio estilo.

A editora contou como surgiu o interesse pelo jornalismo moda. "Minha primeira oportunidade de atuar no Bazar, há 10 anos, foi para cobrir a Semana Iguatemi de Moda. Gostei da experiência e, quando surgiu a vaga, fui contratada", disse.

Sobre Gabriela Cruz

Gabriela é formada pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Facom/Ufba), já cursou Metodologia do Ensino Superior e, atualmente, cursa Moda, Artes e Contemporaneidade na Olga Mettig. Gabriela trabalha como editora do caderno Bazar do jornal Correio. O caderno de variedades aborda assuntos como moda, gastronomia, beleza, decoração, turismo e pets, e possui também uma página na internet. Além disso, a editora escreve para a coluna Mix, também no próprio site do jornal.

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Gente.net: A revolução dos relacionamentos

Por Lucas Correia

Paulo Leandro, professor doutor que ensina na Unijorge, apresentou a palestra “Gente.net” durante o Interculte, com o tema dos novos relacionamentos proporcionados pela era digital.

Usando recursos da literatura, assuntos acadêmicos relacionados ao pós-modernismo, e experiências de outras pessoas e próprias, Paulo Roberto Leandro conduziu a palestra, de forma bem lúdica, de forma a parecer uma conversa entre amigos.

Segundo o professor, a internet proporciona novas maneiras de interação humana, algumas até “que nunca existiram e nem imaginamos como serão”. Ele acredita que as novas tecnologias acabaram gerando uma revolução cultural, e já se tornou difícil criar uma identidade única para as pessoas.

Para Paulo, o que existe hoje é uma grande multiculturalidade, e a comunicação não é apenas feita e mediada por empresas ou profissionais especializados, mas sim por qualquer pessoa que tenha acesso à internet.

Por fim, várias experiências foram relatadas, de pessoas que encontraram familiares perdidos e até novos amores, incluindo a história do nascimento de um dos filhos do palestrante.

Perguntas do ping pong:
Você acredita que o pensamento moderno tem lugar neste novo mundo da era digital?
Você teve dificuldades em se adaptar à internet e as novas tecnologias?
Qual seria o papel do jornalista após a revolução cultural?
Até que ponto a era digital consegue diminuir as fronteiras físicas e simbólicas?
Quem seria o ser humano pós-moderno?
Como as novas tecnologias afetam as tradições mais antigas?

Qual a sua opinião sobre o prolongamento da adolescência na fase adulta?