Por: Giulia Marquezini
O Interculte – Encontro
Interdisciplinar de Cultura, Tecnologias e Educação, foi promovido pelo Centro
Universitário Jorge Amado, e deu a oportunidade ao público de discutir crítica
cinematográfica com o cineasta e diretor do Espaço Itaú de Cinema Cláudio
Marques. No dia 28 de outubro, Cláudio
discutiu o tema com estudantes da faculdade, e com o público ouvinte,
relembrando a história do cinema brasileiro, principalmente, o baiano.
De forma atenciosa e calma, Marques procurou responder a todas as perguntas do público. O diretor lembrou
que, quando os Centros Históricos das grandes cidades foram ficando esvaziados,
o cinema de rua perdeu força e os cinemas de shoppings se
multiplicaram.
Na década de 90, o cinema se reinventa. A TV, o vídeo-cassete, a internet e a tv a Cabo chegaram para tirar público dos grandes templos de rua, como eram os cinemas. “A solução encontrada pelo mercado foi compartimentar as grandes salas. Porém, muitas se extinguiram. Hoje, o cinema concorre com tudo, inclusive com o smartphone”, afirma.
Na década de 90, o cinema se reinventa. A TV, o vídeo-cassete, a internet e a tv a Cabo chegaram para tirar público dos grandes templos de rua, como eram os cinemas. “A solução encontrada pelo mercado foi compartimentar as grandes salas. Porém, muitas se extinguiram. Hoje, o cinema concorre com tudo, inclusive com o smartphone”, afirma.
Sobre o cinema brasileiro, Marques disse que continua muito fechado. “O cinema, em si, é uma forma de expressão que nos faz transpor uma
janela. O cinema baiano precisa participar dos festivais nacionais e
estrangeiros e se abrir mais, procurar sair deste isolamento”.
Já em relação à crítica cinematográfica, ele discutiu o pouco espaço nos jornais e que os blogs tem preenchido um pouco esta lacuna. Marques deu dicas aos estudantes que querem ser diretores e roteiristas de cinema. “É preciso ter disposição para o filme. Sempre estamos aprendendo, mesmo que seja pra descartar depois. O cineasta e o artista que cria devem estar na rua, porque é preciso ter alguma coisa pra dizer”, disse.
Já em relação à crítica cinematográfica, ele discutiu o pouco espaço nos jornais e que os blogs tem preenchido um pouco esta lacuna. Marques deu dicas aos estudantes que querem ser diretores e roteiristas de cinema. “É preciso ter disposição para o filme. Sempre estamos aprendendo, mesmo que seja pra descartar depois. O cineasta e o artista que cria devem estar na rua, porque é preciso ter alguma coisa pra dizer”, disse.
O cineasta, nascido na cidade paulista de Campinas, mora em Salvador desde 1982, foi editor e crítico do jornal Coisa de
Cinema de 1995 a 2003, responsável pela programação da Sala Walter da Silveira
de 2007 a 2009 e, desde 2009, está à frente do Espaço Itaú Glauber Rocha, um
dos principais cinemas de rua de Salvador.
Em 2013, o cineasta lançou, em parceria com a também diretora Marília Hughes, o longa Depois da
Chuva.
O filme, que é o primeiro longa-metragem do casal, se
situa em um momento específico do passado brasileiro, com a abertura
democrática do Brasil na década de 80. Ganhador
de três prêmios no 46º Festival de Brasília
do Cinema Brasileiro, em 2013, o filme continua premiado. Conquistou, recentemente, o prêmio de melhor filme estrangeiro no Harlem International
Film Festival, realizado em Nova York neste ano.
Perguntas
Como você começou sua carreira no cinema?
Quais as dificuldades em realizar seu primeiro longa aqui na
Bahia?
Como você acha que se encaixa no cinema baiano e
nacional? É um divisor de águas?
Como você avalia as políticas culturais para o mercado
cinematográfico baiano nos últimos tempos?
Você acredita numa democratização do cinema? Como o espaço
Itaú Glauber Rocha colabora com isso?
Qual a importância de ter salas de cinema fora dos grandes Shoppings
Centers?
Qual a importância dos festivais como o Panorama
Internacional Coisa de Cinema para o cinema baiano?
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