Por Hugo Leite
Paulo acorda às 6h30, como já estava programado pelo seu despertador, toma café da manhã, faz o asseio pessoal e vai para o trabalho, certamente, depois de dar um bom dia para seus filhos e esposa.
Paulo acorda às 6h30, como já estava programado pelo seu despertador, toma café da manhã, faz o asseio pessoal e vai para o trabalho, certamente, depois de dar um bom dia para seus filhos e esposa.
Chega ao escritório às 8h, pontualmente, e já recolhe a
papelada com o chefe do setor. Daí até o final do dia segue à risca o
cumprimento do seu exercício de funcionário padrão.
O funcionário padrão desejado pela hierarquia de muitas
empresas, a exemplo do personagem fictício Paulo, começa a ficar ultrapassado.
Hoje, além do cumprimento técnico de suas atividades é esperado algo a mais do
profissional.
Atualmente, no mundo globalizado em que vivemos, as pessoas
tendem a ter mais contato com as outras, e conseqüentemente acabam se tornando
mais eficazes nas relações interpessoais, qualidade de extrema relevância no
universo profissional.
Como explica a professora de Psicologia Organizacional da
FTC, Norma Fontes, os atributos pessoais são complementos indispensáveis às
habilidades do profissional moderno.
“Função alguma dispensa o domínio de habilidades de
relacionamento, disponibilidade para trabalhar em equipe ou cooperar para o
alcance de resultados, além da ética e do bom senso nos processos decisórios,”
diz a docente.
A professora Norma enfatiza ainda mais a importância de
possuir tais requisitos no mercado de trabalho.
“Desenvolver tais habilidades torna-se imperativo, ao tempo
que amplia as possibilidades de colocação no mercado de trabalho, e
consequentemente, o desenvolvimento e permanência no mesmo,” conclui.
Aluna da Pós-Graduação de Obstetrícia da FTC, Tatiana Assis,
percebe as novas exigências do mercado profissional no seu ambiente de
trabalho.
“Trabalho na área de educação e sinto que há uma cobrança
por parte da chefia para que se construa um bom relacionamento interpessoal;
saiba lidar com os conflitos; e que tenha espírito de liderança,” explica.
Tatiana diz que compensa a carência do investimento em
habilidades pessoais com um comportamento autodidata.
“Eu tenho lido diversos livros e materiais sobre temas
relacionados às competências pessoais, justamente o que não pude aprender na
vida acadêmica,” revela a estudante.
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