segunda-feira, 17 de março de 2014

A arte de remar sobre as ondas

(foto: Axé Wind)

Ao passar pela praia do Porto da Barra chama a atenção um grupo de pessoas em pé, remando em um pranchão. Sãos os praticantes de stand up paddle, ou SUP, nova modalidade prima do surfe e que vem atraindo cada vez  mais praticantes em Salvador.

O SUP traz uma facilidade maior de aprendizado, está acessível para qualquer faixa etária e não é regra que o praticante seja adepto de atividades físicas. Segundo seus praticantes, não é como o surfe, pois não há necessidade de um bom condicionamento físico para conseguir dar a arrancada e entrar na onda, o chamado drop, como se diz no surfês, o dialeto típico desta tribo urbana praieira.  

É preciso saber nadar para evitar correr riscos. “Fiz algumas aulas de surf, mas foi muito difícil, não queria desistir. Me indicaram o Stand Up Paddle, fiz uma aula e me apaixonei, não largo mais”, disse a estudante de letras Creane Bonfim, que pratica o esporte sempre que pode.

Em uma tenda localizada no meio da praia do Porto, é possível alugar os equipamentos e inscrever-se em aulas teórias e práticas com professores especializados na nova modalidade. Nem tem esse mistério todo: bastam algumas recomendações e um pouco de equilíbrio para o iniciante já começar a navegar com a prancha sozinho. Todos os dias até às 13 horas uma tenda da escola Axé Wind oferece o serviço.

O Stand Up Paddle, ou SUP, tem suas raízes na Polinésia, mas a origem do esporte como é popularmente conhecido hoje está no estado americano do Havaí, por volta de 1960. Em havaiano, o esporte é chamado de Ku Hoe He'e Nalu, em português, 'remar de pé em uma ond'a. Os instrutores de do surfe convencional utilizavam pranchas maiores para melhor acompanhar suas turmas e tirar fotos dos turistas que participavam.
 

Por Elvis Meireles Costa

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