Victor de Freitas
Redação Unijorge
O Vitória voltou a apostar tudo nas categorias de
base. Nestes primeiros jogos da temporada, já foram utilizados 17 jogadores
crias da Toca do Leão.
Entre os prata-da-casa, figuram nomes já “experientes”,
como o volante Neto Coruja, os atacantes Marquinhos e Willie, além do lateral
Mansur e dos meias Mineiro, Leílson e Felipe.
Mansur, Mineiro, Leilson e Felipe são bons
exemplos desta disposição do Vitória em apostar na base, pois apesar de muito jovens,
já disputaram duas temporadas com o elenco profissional.
O treinador Ney Franco, conhecido por dar chances
aos jovens “criados” nos clubes em que trabalhou, tem promovido, desde a
temporada passada, diversos jogadores ao time principal.
Entre eles, estão o goleiro Gustavo, o lateral
Euller, os zagueiros Vinícius, Matheus Salustiano, os volantes Gabriel Soares,
Marcelo e José Welison, Mauri e os atacantes Alan Pinheiro e Wellington.
O trio formado por Matheus Salustiano, José
Welison e Mauri são as melhores surpresas da temporada. José Welison ganhou
elogio do prof., que o considera um volante de “consistência defensiva e força
no ataque”. Matheus Salustiano foi bem no Ba-Vi e Mauri também tem agradado.
Em novembro de 2013, quando tinha apenas dois
meses de trabalho no clube, Ney Franco fez questão de exaltar o trabalho de
formação de atletas do clube. “O Vitória me fascina, porque existe um trabalho de categorias de
base muito forte e muito perto da base com o profissional. E a gente já está
começando a colher frutos”, disse o treinador, na ocasião, em entrevista ao
programa ‘Bem Amigos’, do canal SporTV.
Outros jogadores da base rubro-negra ainda podem
pintar no time principal nesta temporada, casos do goleiro boliviano Guillermo
Viscarra, o lateral-direito Guilherme, os zagueiros Josué, Maracás e Clayton, o
volante Matheus Pranke e o atacante Léo Ceará, que ainda não atuaram, mas que
já foram testados por Ney Franco em jogos-treino.
O Vitória mudou seu perfil ao apostar nas categorias de base em
1991, quando tirou do Bahia o superintendente Newton Motta e 42 revelações
tricolores. Com isso, o leão baiano passou a ser conquistar diversos títulos de
base, sendo reconhecido por isto.
No últimos 23 anos, foram 43 títulos estaduais – 15 pela categoria
infantil, 16 no juvenil e 11 pelo time Sub-20. Quatro nacionais, dentre eles o mais importante, a Copa do
Brasil Sub-20 de 2012, que levou quatro atletas à Seleção Brasileira daquela
categoria, duas Copas do Brasil e uma Taça BH, todas pela categoria infantil. O
Rubro-negro também soma 15 troféus internacionais, como a Phillips Cup, torneio
disputado na Holanda, vencido pelo clube em seis oportunidades.
Divisão de base do Vitória é famosa por revelar jogadores à Seleção Brasileira
O ano de
1993 foi marcado pela melhor campanha do Vitória no Campeonato Brasileiro da
Série A. Com um time recheado de jovens jogadores, a equipe rubro-negra foi
vice-campeã, perdendo para o Palmeiras na decisão. Naquele time, se destacaram
Alex Alves, Paulo Isidoro, Rodrigo, Vampeta e Dida. Estes dois últimos
chegaram à Seleção Brasileira e sagraram-se campeões mundiais em 2002, assim
como Júnior “Nagata”. Porém o novo mais famoso é o de Bebeto, campeão do mundo
com a Seleção em 94, e que iniciou sua carreira profissional no Leão, em 1983.
A lista de jogadores rubro-negros que já defenderam
suas seleções não se resume a Bebeto, Júnior, Vampeta e Dida. O volante Dudu
Cearense, em 2003, foi convocado à Seleção Brasileira, e o atacante Marcelo
Moreno, é o atual principal jogador da Bolívia. Atualmente, o zagueiro David
Luiz e o atacante Hulk, revelados pelo Vitória, são titulares da Seleção, e
disputarão a próxima Copa do Mundo.
O celeiro de craques do campeão baiano não se
limita “apenas” a jogadores com passagens em seleções nacionais. De 93 para cá,
complementam a extensa lista de destaques que saíram da base do Vitória para
brilhar em outros clubes, jogadores como Matuzalém, Leandro Bonfim, Baiano,
Fernando, Fábio Costa, Alecsandro Felipe, Anderson Martins, Wallace, Victor
Ramos, Alex Silva Adailton, Obina, Nadson, Leandro Domingues e Elkeson.
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