Antes conhecida por Boa Terra, Salvador vem conseguindo a proeza de expulsar seus próprios moradores. Mobilidade difícil, praias sem estrutura de apoio, raras opções de lazer, são várias as possibilidades para compreender o fenômeno.
Melhor para cidades do Recôncavo, como a heroica Cachoeira que, no Carnaval, acolheu generosamente grupos de soteropolitanos fugidos do 'adeus à carne', como a festa de Momo era conhecida, nas suas origens medievais.
Tem opções para todos os bolsos. A mais famosa é a Pousada do Convento,
que integra o conjunto arquitetônico barroco, fica bem pertinho de igrejas, casarões imponentes e um sobrado histórico para os brasileiros conquistarem sua independência: foi sede da câmara onde se decidiu considerar D. Pedro I defensor perpétuo do Brasil, em 25 de junho de 1823.
Para curtir à noite, o Bar do Reggae oferece a trilha musical do gênero nascido na Jamaica com o grupo The Wailers. A decoração nas cores verde, amarela e vermelha deixa o clima mais regueiro. O ritmo suave da música parece acompanhar o lento bailado do Rio Paraguaçu, que passa bem em frente ao bar.
Para curtir à noite, o Bar do Reggae oferece a trilha musical do gênero nascido na Jamaica com o grupo The Wailers. A decoração nas cores verde, amarela e vermelha deixa o clima mais regueiro. O ritmo suave da música parece acompanhar o lento bailado do Rio Paraguaçu, que passa bem em frente ao bar.

Parte interna Bar do reggae
“Gostei de conhecer Cachoeira
no feriado do Carnaval. À primeira vista me remeteu as raízes históricas da Bahia,
o que me encantou. Comprei uma rede de balanço e artigos de artesanato para
levar um pouco da cidade para minha casa”, relatou o estudante de arquivologia,
Hugo Moreira.
Durante o dia, a galeria de arte “O Pouso da Palavra” para
os interessados em comunicação e arte, é um agradável ambiente para se tomar um
café ou uma cerveja. Nela estão exibidas mostras de trabalho do poeta Damário Dacruz
e conta com o acervo de livros disponíveis ao público. A casa, em relação a sua
estrutura, merece destaque, não por sua aparência, simplesmente, mas por sua
história, que representa o sonho de Damário concretizado. O sobrado construído
no século XVIII estava caindo aos pedaços e sua reconstituição foi financiada
sem colaboração do gorverno, pela repercussão do poema “Todo Risco”, que gerou
lucro suficiente para tal.
A aluna de Jornalismo Amanda Nolasco ficou impressionada com os resquícios da
escravidão presentes na cidade, “Percebi bastante a presença de terreiros e
achei a cidade bem rústica. Conheci a galeria Pouso da Palavra e museus.
Confesso que me impactei ao passar por onde os escravos passavam. A cidade é
muito forte, são perceptíveis traços da escravidão. É muito forte mesmo" ,reforça.
Contato para hospedagem em Cachoeira-Ba:
Por: Íris Leandro
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