“Não é fácil falar neste assunto” ,
admite Carlos Eduardo estudante de Engenharia Civil da USP-SP. Ele fez uso da
maconha por mais de quatro anos e afirma que a maconha é a porta de entrada
para outras drogas. “Comecei usando a droga só pra relaxar. Usava uma vez por
mês quando estava sob pressão e depois de algum tempo, qualquer problema era
motivo para eu recorrer a droga. Quando me dei conta, estava usando todos os dias, vivi este dilema durante anos
da minha vida. Quando percebi que a maconha não fazia mais o efeito que eu
desejava, passei a usar cocaína, a
qual sou dependente até hoje, por esse motivo não sou a favor da
descriminalização.”
No
entanto muito se fala hoje no Brasil sobre esse assunto, alguns preferem deixar
como esta, já outros, defendem a descriminalização, como é o caso do estudante
de Jornalismo
da Unijorge,
Brendon Hilário. “Sou a favor da descriminalização da maconha, porque usuário
não é criminoso, ele é no máximo um viciado, vicio não é crime, é doença,
transtorno. A forma como o governo Brasileiro vem combatendo as drogas é errônea,
porque não atinge a base da pirâmide, que são os traficantes. A polícia reprime
o usuário que só quer sustentar seu vício e deixa os traficantes soltos,
lucrando cada vez mais com uma coisa que se o próprio país vendesse, poderia usar o esse dinheiro para o tratamento dos viciados.”
Muitos
admitem usar a droga e dizem não ver malefícios que afetem a sua vida, o
estudante de Designer Gráfico, Diego Jurisalves é um deles. “Uso maconha, não
frequentemente, mas uso e tudo que tenho a dizer é que sou o mesmo. Não
tive problemas com imunidade, nem com perda de memória, ou até mesmo insanidade
mental. Posso até dizer que a falta da maconha é mais prejudicial do que quando
em uso.”
Há
quem acredite que não só a maconha deveria ser descriminalizada, e sim todos os
tipos de drogas, como diz o estudante de Jornalismo, Faustino Menezes. “Sou
completamente a favor da descriminalização da maconha e de qualquer outra
droga. Acredito que o consumo de qualquer substância, seja ela lícita ou não, é de propriedade
irrestritamente do usuário. Não tem essa de questão de saúde pública. Se isso
realmente fosse levado em consideração, não teríamos produtos como cigarro e
álcool vendendo livremente em todos os cantos do país como esta, sem falar em
outras coisas.
E falando em saúde, até hoje não há nada nem ninguém que convença sobre algum malefício
da cannabis. Muito pelo contrário. Se ela é medicinal, por que toda essa maldição?
Resumindo: a maconha não faz mal, é bom sim, ajuda! Cada um é dono do seu
próprio nariz, cada um sabe o que lhe faz bem e deve usar. Acredito que governo
nenhum pode interferir diretamente em nosso modo de vida.”
Ainda
tem os que pense que não há vantagens na descriminalização como é o caso do
estudante de Jornalismo, Thiago Henrique. “Antigamente a maconha era vista como
a erva maldita, atualmente é incorporada o uso com ritual de aproximação a
natureza, existe um modismo não considerado aos malefícios irreversíveis, que
esta pode causar, como transtornos psicóticos, esquizofrenia, depressão entre
outros. Não há vantagens em sua descriminalização, pelo contrário, só
fortalecerá a fragilidade de problemáticas as questões sociais desta
sociedade.”
Então,
em sua opinião, a maconha deve ou não
deve ser descriminalizada no Brasil? Mais cedo ou mais tarde você terá que
responder essa pergunta.
Patrícia Oliveira
Faustino danado
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