segunda-feira, 17 de março de 2014

Topógrafo: esse cara sou eu!


Topógrafo: esse cara sou eu!


 João Batista

 

Uma pergunta que não quer calar, passa na cabeça das pessoas que circulam pelas avenidas de Salvador, como a Luís Eduardo e a Paralela. Quem são e o que fazem aqueles caras de roupa laranja e chapéu arredondado, que trabalham devagarzinho e não largam pornada seus equipamentos parecendo uma televisãozinha de bolso ou um binóculo?

Seriam cinegrafistas de algum país distante? Ou mesmo visitantes de outra galáxia tentando se disfarçar com alguma dificuldade? Não, nada disso. A resposta exata é... agrimensores, mais conhecidos como topógrafos.

Esses profissionais têm a função de fazer medições e demarcações de terrenos para obras de engenharia. Sua presença mais constante se deve ao aquecimento do mercado, devido à realização da Copa do Mundo e Olimpíadas no Brasil, com sinal super-verde para as construtoras, independentemente do estrago irreversível que provocam à natureza já detonada da cidade.

 

 

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Na Paralela, os engenheiros (sim, são engenheiros!) agrimensores fazem medições, colocam estacas, elaboram traçados técnicos, plantas, esboços, relatórios, além de realizar cálculos topográficos e desenhos.

 

 

Já de pé às 5 horas da manhã, Antônio levanta esperto, toma seu café preto e parte em direção ao ponto de ônibus com destino à obra do metrô localizada na Avenida Paralela. Pontual como todo bom trabalhador deve ser. Antônio faz questão de chegar sempre às 7 horas da manhã, e trabalha oito horas por dia, em média, mas dependendo do ritmo da obra, chega a 10 horas ou mais. " Às vezes ainda levo trabalho pra casa".


Com um trabalho que considera “tranquilo, mas variado”, Antônio diz que não existe um dia igual ao outro. “Num dia faço um levantamento, no outro fico no escritório calculando e desenhando

 

 

Por ser um trabalho corrido e sempre se encontrar abaixado e andando de um local para outro, o profissional chega a afirmar que às vezes fica "morto, mas se sente privilegiado por estar ajudando a tirar mais uma obra do papel.

 

BOM MOMENTO

 

 O salário de um topógrafo gira em torno de 2 mil a 3 mil reais. A profissão envolve riscos, pois o trabalho nas ruas é feito com equipamentos caros, tornando-se presa fácil para assaltos. Se o profissional faz um levantamento em uma rodovia movimentada como a Paralela, corre o risco de ser atropelado.

 

 “Quando o trabalho é numa obra como a Fonte Nova, como ocorreu recentemente no processo de transformação do estádio para o formato arena, o risco também é grande, pois se fizermos um levantamento sobre um buraco que está sendo cortado, pode haver a qualquer hora um desmoronamento”, afirmou Antônio Fontes.

 

  Para quem estar à procura de um curso que Le renderá bons frutos no futuro, topografia é a aposta certa, já que segundo uma pesquisa da associação dos engenheiros agrimensores da Bahia (ASEBA), a ampliação da Agrimensura na indústria cresce junto ao desenvolvimento do setor.

 

  Atualmente, 12,3 mil engenheiros agrimensores estão cadastrados no Sistema CONFEA/CREA, número considerado baixo pelo órgão, já que o país possui cerca de 8,5 milhões de Km² em área.

 

 

O Senai uma das mais conhecidas instituições soteropolitanas, apresenta esse curso em três campi espalhados pela capital baiana; Avenida Orlando Gomes em Piatã (71) 3462-9500, Dendezeiros no Bonfim (71) 3310-9900 e Orlando Gomes, agora em patamares (71) 3503-7400.Você também pode obter mais informações através do site: www.fieb.org.br/senai.  Em alguns casos, os cursos são gratuitos.

 

 

 

 

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