João Batista
Redação Uni Jorge
Uma pergunta deve imperar na cabeça das pessoas que tem como costume passar pela Avenida Luís Eduardo Magalhães com frequência, quem é aquele homem de roupa laranja e chapéu arredondado, que trabalha com certa lentidão, e não larga seu equipamento, que mais parece um binóculo.
Redação Uni Jorge
Uma pergunta deve imperar na cabeça das pessoas que tem como costume passar pela Avenida Luís Eduardo Magalhães com frequência, quem é aquele homem de roupa laranja e chapéu arredondado, que trabalha com certa lentidão, e não larga seu equipamento, que mais parece um binóculo.
São agrimensores, mais conhecidos como
topógrafos. Esses profissionais têm a função primária de fazerem medições e
demarcações de terrenos para obras de engenharia, sua maior aparição se deve ao
aquecimento do mercado, dado pela realização da copa do mundo e olimpíadas no
Brasil.

Especificamente na paralela, eles fazem medições, colocam estacas, elaboram traçados técnicos, plantas, esboços, relatórios, além de realizar cálculos topográficos e desenhos.
Acordado ás 5 horas da manhã, Antônio já
levanta na ativa, toma seu café preto e parte em direção ao ponto de ônibus
tendo destino á obra do metrô localizada na avenida paralela. Antônio é pontual
faz questão de chegar sempre ás 7 horas da manhã, trabalha normalmente oito
horas por dia, mas dependendo do ritmo da obra, chega há 10 horas ou mais.
Com um trabalho intitulado pelo próprio como
rotineiro, Antônio diz que não existe um dia igual ao outro, “Num
dia faço um levantamento, depois fico em um escritório calculando e desenhando”. Por
ser um trabalho corrido e sempre se encontrar abaixado e andando de um local
pra outro ,o profissional chega a afirmar que ás vezes fica "morto”,
mas num entanto se sente privilegiado por estar ajudando a tirar mais uma obra
do papel.
O salário de um topógrafo gira em torno de R$
2.000,00 a R$ 3.000,00 reais, logo sua profissão também oferece riscos, pois em
alguns casos executam trabalhos nas ruas munidos de equipamento caros, se
tornando presa fácil para um assalto. Se o profissional faz um levantamento em
uma rodovia movimentada como a paralela, corre o risco de ser atropelado.
Quando o trabalho é
numa obra como a fonte nova o risco também é grande, pois se fizermos um
levantamento sobre um buraco que está sendo cortado, pode haver a qualquer hora
um desmoronamento.
Para quem gostou da
profissão e, quer aproveitar esquentação do mercado na Bahia, e só procurar
instituições como o SENAI. Em alguns casos os cursos são gratuitos.
0 comentários:
Postar um comentário