O Partido do Movimento
Democrático Brasileiro (PMDB), diferentemente dos demais partidos brasileiros, se mostra um tanto bipolar quando o assunto é apoio ou alianças. Pelo menos é o que
indica a história do partido. Durante o Regime Militar,
surgiu o MDB, fazendo oposição aos militares que eram do partido de situação, o
ARENA (Aliança Renovadora Nacional). Mas, o novo partido abrigou ideologias que eram contra e a favor dos
militares.
Mais tarde, o já
chamado PMDB daria mais indícios de ser um partido de muitas ideologias, apresentando dentro
do mesmo uma discrepância entre os filiados políticos. Durante a primeira
eleição de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1994, o partido apoiou e FHC
venceu a disputa. Oito anos mais tarde, parte do PMDB resolve apoiar para
presidente o petista Luís Inácio Lula da Silva, entre eles, José Sarney
(PMDB-AP), que viria a ser presidente do senado.
Os alguns exemplos acima
são apenas poucos de muitos que o PMDB demonstrou durante sua trajetória. O mais
atual está acontecendo no plano para as eleições de 2014. O partido tem um enorme poder de derrotar tanto
a oposição quanto a bancada governista. Em seu comentário na Rádio Metrópole, o jornalista Alexandre Garcia afirmou: "Nunca um partido, ou grupo de partidos governistas, peitou assim um presidente da república, foi o que me disse ontem o ministro Moreira Franco, que é do PMDB". No final de fevereiro, os peemedebistas
nacionais (que apoiam o governo de Dilma, ocupa vice-presidência da república
com Michel Temer e detêm cinco ministérios importantes, dentre eles o de Minas
e Energia) se mostraram descontentes com algumas ações da presidenta e, com
isso, provocaram algumas derrotas ao governo tanto na câmara quanto no senado. Para o presidente nacional do PMDB, Valdir Raupp (RO), "... caberia um espaço maior ao PMDB, mas nem por isso estamos colocando a faca no pescoço da presidente".
Com as eleições para governo dos estados e presidência, o PMDB se mostra novamente com uma divisão interna. Nacionalmente, tudo indica que o partido apoiará a reeleição de Dilma, até para não perder os ministérios e a vice-presidência, mas, em contrapartida, alguns estados apoiarão candidatos de partidos contrários ao governo. Um exemplo bem claro desse jogo peemedebista está no estado da Bahia, onde o presidente estadual do partido pode sair contra o candidato apoiado por Dilma. Nesse assunto, ainda segundo Raupp, "...o que nos preocupa é que a questão dos estados contaminem a aliança nacional".
Assim, a população brasileira deve ficar mais atenta em relação as ambições do partido pois uma legenda que não se posiciona contra nem a favor do governo passa a impressão de ter interesse apenas no poder.
Com as eleições para governo dos estados e presidência, o PMDB se mostra novamente com uma divisão interna. Nacionalmente, tudo indica que o partido apoiará a reeleição de Dilma, até para não perder os ministérios e a vice-presidência, mas, em contrapartida, alguns estados apoiarão candidatos de partidos contrários ao governo. Um exemplo bem claro desse jogo peemedebista está no estado da Bahia, onde o presidente estadual do partido pode sair contra o candidato apoiado por Dilma. Nesse assunto, ainda segundo Raupp, "...o que nos preocupa é que a questão dos estados contaminem a aliança nacional".
Assim, a população brasileira deve ficar mais atenta em relação as ambições do partido pois uma legenda que não se posiciona contra nem a favor do governo passa a impressão de ter interesse apenas no poder.
POR: Jean Cardoso Mendes
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