segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Dicas para diminuir o endividamento do baiano

                            Por Rubian Melo.
Cresce o endividamento do baiano causado pelo alto nível de consumo.  E isso se dá pelo baixo grau de conhecimento financeiro, pelas dificuldades de formação de patrimônio ou reservas financeiras dos indivíduos, pela publicidade agressiva que incentiva o consumo, e também pela alta disponibilização de crédito.
Dentre os endividamentos mais comuns o principal fica com o cartão de crédito conhecido também como dinheiro de plástico. Devido ao aumento de limites de crédito e o imediatismo na tomada de decisão das pessoas, que realizam suas compras sem planejamento prévio, porque a parcela cabe no orçamento, chegando as vezes a pagar o dobro do preço do bem ou serviço adquirido e permanecendo conectado por mais tempo com as empresas varejistas. Afinal as lojas oferecem tantas formas de pagamento que muitas pessoas acabam perdendo o controle do quanto podem gastar. E é justamente essa disponibilização de crédito associada ao longo tempo para pagar por parte das lojas que movimenta os mercados. Deixando as famílias com um comprometimento alto da renda com o pagamento dessas parcelas.
Por isso ter conhecimento ou ao menos noções básicas de educação financeira favorece o equilíbrio do orçamento familiar. Além de auxiliar na tomada de decisões conscientes, não somente sobre o que consome, mas, sobre o uso do crédito ofertado e o planejamento do orçamento mensal. Para ajudar a evitar mais endividamentos segue cinco questionamentos que devem ser feitos para saber se realmente vale a pena a compra: 1º Eu realmente preciso desse produto? 2º Estou comprando por necessidade real, ou estou movido (a) por outro sentimento, como carência ou baixa auto-estima? 3º De quanto eu disponho efetivamente para gastar? 4º Tenho o dinheiro para comprar à vista? 5º Precisarei comprar a prazo e pagar juros?

Apesar de repetitivo, as dicas como pensar antes de comprar, verificar se realmente não pode esperar poupar para comprar à vista, cortar gastos supérfluos ajudam a manter uma vida financeira saudável. E para quem já se encontra endividado e quer ficar quite com a praça, negociar é a alternativa mais indicada, pois além de sair do vermelho, limpa seu nome e a operadora do cartão têm mais chances de receber o que precisa. Segue mais cinco passos para a negociação da dívida: 
Coloque as contas no papel 
Ligue para a central do cartão e pergunte qual o Custo Efetivo Total da dívida 
3º Negocie o valor total da dívida em prestações fixas 
4º Se a nova proposta não for aquilo que você espera, não aceite de primeira 
5º Se for vantajoso, troque a dívida cara por outra menor.

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