Por Renata Fernandes - Turma T1.2
Guardem
espaço na agenda para os novos shows internacionais que prometem tirar Salvador
da mesmice. Os baianos que já estavam acostumados a ver Salvador fora do circuito
de shows internacionais e viu artistas como Sebastian
Bach, Buddy Guy e Laura Pausini o ano passado levaram seus mega-shows para
cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e
Florianópolis e até Recife, deixando a capital baiana de fora, com algumas exceções
como o Festival de Verão, uma das festas mais badaladas do verão baiano, já
podem sonhar em cantar com seus ídolos favoritos.
Com a
inauguração da Itaipava Arena Fonte Nova a esperança de acabar com esse jejum
se renova, e o show de Elton John que aconteceu no último final de semana
mostra que a capital baiana se mostra entusiasmada para mudar de vez este
cenário. No sábado, a capital baiana viveu o momento tão esperado de receber um
show internacional de peso, o show de Elton John que levou mais de 40 mil
pessoas ao mais novo espaço, a Arena Fonte Nova. Os fãs pagaram de 60 a 700
reais para ver o seu ídolo e cantar junto suas músicas que marcaram gerações de
fãs pelo mundo.
A
artista plástica Geralda Santos de 66 anos ficou animadíssima com a notícia e
não pensou duas vezes na hora de comprar seu ingresso por R$150,00 para
garantir lugar nas cadeiras da Arena, e ver seu ídolo de longe, condição que parecia
não importar muito se ela pudesse realizar o sonho de cantar com ele músicas da
sua adolescência como Goodbye Yellow Brick Road. Já o cozinheiro Marcos de Oliveira, só tinha 60 reais para realizar o
seu sonho, mas não se intimidou com a distância que o mantinha longe do ídolo de
sua mãe, já falecida. Ele levou um binóculo para se sentir perto desse sonho
que o aproximava da sua saudosa mãe, uma espécie de homenagem à sua memória. No
caso da publicitária Andréa Teixeira, que nem era muito fã, a curiosidade lhe
custou um preço maior, 700 reais, para cadeiras que ficavam bem em frente ao
palco. “Queria estar presente em um evento em que acredito não ver tão cedo
novamente, Elton John já não é mais nenhum garoto, não sei quando poderia ter
esta oportunidade novamente”.
A
professora Juliana Nogueira, gostou do show, mas achou que o acesso à Arena
ficou complicado, com um trânsito confuso e informações truncadas fornecidas
pela Transalvador que deveria organizar o local de forma fluida. “Cheguei no
Dique do Tororó e encontrei um trânsito que me segurou por quase 1 hora e meia.”
Ela estava com estacionamento comprado e deveria parar sem grandes dificuldades
dentro da arena, mas a Transalvador a mandou para o local errado, o que a fez voltar
e pegar todo o engarrafamento novamente para conseguir chegar. “Estas coisas
são super chatas, e Salvador ainda precisa se organizar melhor, não basta uma
estrutura física como a Arena Fonte Nova, a cidade precisa estar preparada para
o deslocamento de tanta gente ao mesmo tempo.”
Segundo
o gerente de marketing da Arena Claudio Najar, estes contratempos são
administráveis e a tendência é melhorar a cada show, o saldo foi altamente
positivo. E promete: “Este é o primeiro de muitos shows. Os baianos podem
comemorar a volta da cidade para o circuito de shows internacionais de peso”.
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