segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Alissa Magalhães
Jornalismo T1.1


Manifestações pacíficas perdem força para a desordem

Se já não fosse o bastante os infiltrados nos protestos pacíficos causarem danos e depredação nas cidades em poucos meses da explosão dos movimentos, agora eles se organizam em diversos grupos na internet para “organizar” a agenda das próximas invasões.

Os Black Blocs, principal grupo de manobra de fundo anarquista formada por seguidores da esquerda política que protestam nas ruas com o objetivo de desafiar forças de ordem, estão ganhando mais força e mais seguidores pelo Brasil. Muitos danos aos centros de grandes cidades brasileiras já foram causados por conta da ação deles. E não para por aí.

Mortes já foram causadas como a do cinegrafista Santiago Andrade que foi atingido por um rojão na cabeça que foi acendido por Caio Silva de Souza, membro dos Black Blocs, enquanto cobria um protesto no centro do Rio de Janeiro. Em última entrevista concedida, Caio afirma que os partidos de esquerda PSOL e PSTU financiam os manifestantes não-pacíficos. Os partidos negaram as informações. 

Após a morte de Santiago, outro jornalista foi morto enquanto fazia a cobertura de uma manifestação no sul do país, Pedro Palma no dia 13.

Em busca pelas redes sociais é possível encontrar os jovens que fazem parte das manifestações pacíficas organizando novas datas para futuros protestos que voltam a questionar os gastos abusivos com a Copa, a falta de infraestrutura na saúde e educação no Brasil e o alto custo de impostos a que os brasileiros são cobrados. 

Quando perguntado a alguns deles sobre o que acham a respeito dos grupos como os Black Blocs, as respostas são unânimes: Não concordam com os infiltrados, pois são eles que motivam o comportamento agressivo da polícia e do exército.


Quando questionados sobre o que já presenciaram a respeito dessas pessoas que provocam confusões e a desorganização dos protestos pacíficos, eles lamentam por já terem presenciado muita violência e respondem com outra pergunta: Se esses grupos de afinidades ganham dinheiro para depredar o patrimônio público e causar a morte de pessoas através das forças políticas, será que ainda temos chances de vermos políticos que façam o melhor pelo Brasil?

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