segunda-feira, 7 de abril de 2014

'#foramarquinhos', calma, ainda não é a hora!

A torcida ainda se perguntava sobre a saída de Cristóvão Borges, que treinou o Bahia desde a primeira partida do campeonato brasileiro de 2013 e conseguiu, dentro das possibilidades, fazer um bom trabalho quando o #foramarquinhos já aparecia nas redes sociais. A impaciência da torcida, assim como foi com Cristóvão, agora recaía sobre o ainda pouco conhecido Marquinhos Santos. O mais otimista torcedor não acreditava em um bom trabalho do técnico e parte da torcida pediu, mas a diretoria tricolor manteve o treinador e hoje, o Bahia colhe frutos da confiança no trabalho que vem sendo realizado no time.

Toda essa “lua de mel” com a torcida demorou a acontecer e depois de ganhar dois e empatar uma partida contra o maior rival, Marquinhos Santos vem conquistando os torcedores do Bahia. O funcionário público e torcedor tricolor, José Carlos, é cauteloso, e afirma: “ O time mostra uma evolução, mas ainda não é para comemorar, Marquinhos ainda tem muito a fazer pelo nosso time”. O elenco também se mostra unido com o treinador, é o exemplo do volante Fahel que, em entrevista, afirmou que o elenco tá fechado com o treinador.

A maior reclamação dos comentaristas e torcedores é a falta de padrão tático do time, ou seja, o Bahia não joga sempre com o mesmo esquema e, consequentemente, não mostra uma evolução. Nesse ponto, Marquinhos Santos mostrou que o futebol muda e cada jogo é uma nova história ser contada. O exemplo do segundo BA X VI de 2014, quando o técnico colocou três volantes em campo e acabou sendo hostilizado por parte da torcida antes mesmo do início do jogo, foi a primeira lição de Marquinhos para a impaciente torcida. Deixa o jogo acontecer, depois critica. A falta de padrão do Bahia ainda assusta alguns torcedores, como o empresário Mário Mesquita que diz: “...o nosso rival tem um padrão definido e nós não temos isso...”.


Para a felicidade de alguns e nem tanto de outros, Marquinhos Santos vem fazendo um trabalho sólido no Bahia e coleciona, bem ou mal, 12 partidas sem derrotas. O treinador se mostra bem à vontade no comando do time e diz:  É muito gratificante ver o torcedor vestir a camisa do Bahia e chorar ao ver o ônibus do Bahia. Isso mexe, contou em entrevista coletiva após vitória no primeiro jogo da decisão do baiano.

POR: Jean Cardoso Mendes

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