A torcida ainda se
perguntava sobre a saída de Cristóvão Borges, que treinou o Bahia desde a
primeira partida do campeonato brasileiro de 2013 e conseguiu, dentro das
possibilidades, fazer um bom trabalho quando o #foramarquinhos já aparecia nas
redes sociais. A impaciência da torcida, assim como foi com Cristóvão, agora
recaía sobre o ainda pouco conhecido Marquinhos Santos. O mais otimista
torcedor não acreditava em um bom trabalho do técnico e parte da torcida pediu,
mas a diretoria tricolor manteve o treinador e hoje, o Bahia colhe frutos da
confiança no trabalho que vem sendo realizado no time.
Toda essa “lua de mel” com a torcida demorou a acontecer e depois de ganhar dois e empatar uma partida contra o maior rival, Marquinhos Santos vem conquistando os torcedores do Bahia. O funcionário público e torcedor tricolor, José Carlos, é cauteloso, e afirma: “ O time mostra uma evolução, mas ainda não é para comemorar, Marquinhos ainda tem muito a fazer pelo nosso time”. O elenco também se mostra unido com o treinador, é o exemplo do volante Fahel que, em entrevista, afirmou que o elenco tá fechado com o treinador.
A maior reclamação dos
comentaristas e torcedores é a falta de padrão tático do time, ou seja, o Bahia
não joga sempre com o mesmo esquema e, consequentemente, não mostra uma
evolução. Nesse ponto, Marquinhos Santos mostrou que o futebol muda e cada jogo
é uma nova história ser contada. O exemplo do segundo BA X VI de 2014, quando o
técnico colocou três volantes em campo e acabou sendo hostilizado por parte da
torcida antes mesmo do início do jogo, foi a primeira lição de Marquinhos para
a impaciente torcida. Deixa o jogo acontecer, depois critica. A falta de padrão
do Bahia ainda assusta alguns torcedores, como o empresário Mário Mesquita que
diz: “...o nosso rival tem um padrão definido e nós não temos isso...”.
Para a felicidade de
alguns e nem tanto de outros, Marquinhos Santos vem fazendo um trabalho sólido
no Bahia e coleciona, bem ou mal, 12 partidas sem derrotas. O treinador se mostra
bem à vontade no comando do time e diz: “É muito
gratificante ver o torcedor vestir a camisa do Bahia e chorar ao ver o ônibus
do Bahia. Isso mexe”, contou em entrevista coletiva após vitória no
primeiro jogo da decisão do baiano.
POR: Jean Cardoso Mendes
POR: Jean Cardoso Mendes
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