terça-feira, 8 de abril de 2014

Arroz com Feijão perde espaço na mesa do baiano


A alimentação é muito importante para vivermos, pois é ela que nos fornece energia. Comer é uma necessidade básica de praticamente todas as criaturas na face da Terra. Nossa alimentação atual é muito complexa, podemos comer de tudo um pouco e, ao mesmo tempo em que isto é bom, também pode ser ruim já que a alimentação interfere diretamente na qualidade de vida, na saúde que teremos agora e no futuro.

 

A vida urbanizada requer uma rotina agitada, quem trabalha, estuda e mora nos grandes centros  encontra dificuldades para manter uma alimentação saudável. Diariamente uma parte dos baianos não tem tempo nem de sentar na mesa para almoçar, então eles optam  para comer besteiras, como sanduiches, frituras, alimentos de preparação rápida. “Alimentação familiar está se perdendo, a família não se reúne mais para um almoço, jantar, café da manhã. Hoje o relacionamento mudou de espaço, é no restaurante ou no bar e com os amigos. Os amigos não tem esta função de educar em termos de alimentação, está é a função da família.” é o que informa Linda Susan,  nutricionista e professora da Universidade Ferdaral da Bahia, com mestrado em Ciências dos Alimentos.

 

O bom e velho feijão com arroz está perdendo espaço na mesa do baiano graças a grande oferta de alimentos industrializados, que em geral garantem uma preparação rápida, ou para os famosos fast food. A dieta ideal, tão recomendada pelos médicos , aquela é que pobre em gordura, rica em verduras, carnes magras e grãos integrais é um desafio a se cumprir na então chamada vida industrializada. “Eu até tento comer alimentos saudáveis, mas a vida é muito corrida e sempre encontramos mais guloseimas por aí, até em restaurantes. Eu me preocupo mais com isso quando estou com meu filho” afirma a professora Claudia Barreto, durante um almoço em um dos grandes shoppings da capital baiana.

 

Em Salvador, no centro da cidade, o preço do famoso PF (prato feito) pode variar de R$ 3 a R$ 12. Ou seja, uma diferença de 300%. Além do preço, a qualidade da comida também varia, mas a pesquisa antes de consumir algo continua sendo a melhor estratégia para a economia. A quantidade de gasto médio do baiano hoje com a refeição fora de casa chega a R$16,91 o valor é 53% mais alto do que a média nordestina, de R$ 10,99. Dependendo do salário, a prática pode comprometer até 30% do orçamento.
Por Elvis Meireles Costa




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