A alimentação é muito importante para vivermos, pois é ela que nos
fornece energia. Comer é uma
necessidade básica de praticamente todas as criaturas na face da Terra. Nossa
alimentação atual é muito complexa, podemos comer de tudo um pouco e, ao mesmo
tempo em que isto é bom, também pode ser ruim já que a alimentação interfere
diretamente na qualidade de vida, na saúde que teremos agora e no futuro.
A vida urbanizada requer uma rotina agitada, quem trabalha, estuda
e mora nos grandes centros encontra dificuldades
para manter uma alimentação saudável. Diariamente uma parte dos baianos não tem
tempo nem de sentar na mesa para almoçar, então eles optam para comer besteiras, como sanduiches,
frituras, alimentos de preparação rápida. “Alimentação familiar está se
perdendo, a família não se reúne mais para um almoço, jantar, café da manhã.
Hoje o relacionamento mudou de espaço, é no restaurante ou no bar e com os
amigos. Os amigos não tem esta função de educar em termos de alimentação, está
é a função da família.” é o que informa Linda Susan, nutricionista e professora da Universidade
Ferdaral da Bahia, com mestrado em Ciências dos Alimentos.
O bom e velho feijão com arroz está perdendo espaço na mesa do
baiano graças a grande oferta de alimentos industrializados, que em geral
garantem uma preparação rápida, ou para os famosos fast food. A dieta ideal,
tão recomendada pelos médicos , aquela é que pobre em gordura, rica em
verduras, carnes magras e grãos integrais é um desafio a se cumprir na então
chamada vida industrializada. “Eu até tento comer alimentos saudáveis, mas a
vida é muito corrida e sempre encontramos mais guloseimas por aí, até em
restaurantes. Eu me preocupo mais com isso quando estou com meu filho” afirma a
professora Claudia Barreto, durante um almoço em um dos grandes shoppings da
capital baiana.
Em Salvador, no centro da cidade, o preço do famoso PF (prato
feito) pode variar de R$ 3 a R$ 12. Ou seja, uma diferença de 300%. Além do
preço, a qualidade da comida também varia, mas a pesquisa antes de consumir
algo continua sendo a melhor estratégia para a economia. A quantidade de gasto
médio do baiano hoje com a refeição fora de casa chega a R$16,91 o valor é 53%
mais alto do que a média nordestina, de R$ 10,99. Dependendo do salário, a
prática pode comprometer até 30% do orçamento.
Por Elvis Meireles Costa
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