segunda-feira, 28 de abril de 2014

Os movimentos anti Copa



Mesmo após a morte do cinegrafista da band , Santiago Andrade, causada por um rojão em um protesto no Rio, os adeptos do grupo black bloc, em São Paulo, prometem radicalizar durante as manifestações anti Copa do Mundo e afirmam tambem não descartar ataques contra delegações de times estrangeiros. ( Fonte: Do Estadão Conteúdo 16/02/2014)

 Desde a popularizaçao do aplicativo de celular Whatsapp que permite conversas gratuitas e simuntaneas entre os usuarios e a formação de “chamadas” em grupo a maioria das ações discutidas pelos black blocs, segundo Pedro ( nome ficticio) membro do movimento em entrevista ao Estado.  Pedro afirma que  o movimento esta organizado no que eles chamam de células - pequenos grupos de até 30 pessoas que participam dos protestos juntos. "A gente evita falar pelo Facebook. Essas estratégias combinamos pessoalmente ou pelo Whatsapp. Para te dar essa entrevista, eu tive de consultar os outros adeptos", contou.

Pedro  também revelou  que, embora os adeptos da tática não tenham reuniões periódicas nem uma liderança, eles estão se preparando juntos para os protestos contra a Copa, até mesmo com treinamentos físico. "Todo mundo deve se preparar porque a Polícia Militar vai vir em peso. A gente está se preparando com treinos de artes marciais como Krav Magá, Jiu-jítsu e Muay Thai", disse.


Esta realidade  de São Paulo não é única a pratica de manifestações vem se espalhando por todo o país desde os primeiros protestos que aconteceram durante a Copa das Confederações no ano passado. As manifestações foram violentas desde o princípio. Tanto a polícia  como os manifestantes foram violentos.  A violência da polícia foi altamente divulgada e criticada, mas ninguém nunca teve direito de criticar a manifestação, e esta era violenta.




Mesmo que não fosse a grande maioria provocavam  a polícia, jogavam pedras ou qualquer coisa que viesse pela frente, quebravam patrimônios públicos, mas ninguém podia discordar destas atitudes.  Vivemos num estado de crescente violência no Brasil, vinda de uma indignação desenfreada e sem direção.  No Brasil, parece que qualquer pessoa que esteja sendo manifestante é ser uma pessoa “do bem”. Então uma pessoa que nunca participou direta ou indiretamente da política, nunca participou de qualquer movimento social, um dia vai a uma manifestação aclama e berra contra qualquer coisa, sendo interpretado como representante do bem. A maioria destes manifestantes, citados anteriormente, abraçam qualquer verdade pronta que esta na internet, “ empunhando uma espada” por aquilo de maneira rasa. Esta em um protesto não dá a ninguém isenção. Ele pode estar ali se manifestando, mas também pode ser um baderneiro ou bandido. Ir a um protesto não é sinônimo de nada além de alguém que está se manifestando.

 A maioria do que se vê na internet e nas ruas é a opinião de vários e principalmente dos representantes das “células” do protesto, como Pedro acima entrevistado, que acredita que a violência é válida como forma de manifesto.


 Existem também alguns partidos políticos oportunistas que se aproveitam situação e  pagam pessoas para estar nos protestos, se utilizando da manifestação a favor dos interesses do partido “x e y”.

 Os black blocs defendem o fim do capitalismo, e a instauração do Anarquismo. Eles então quebram fachadas de bancos, como se isso fosse afetar os banqueiros e não a sociedade que precisa destes serviços.  Atacam também a imprensa, acusada de ser a única responsável pela alienação da atual sociedade.


 Este é um discurso um discurso quase ingênuo. É uma indignação generalizada que não tem fundamento em nenhum discurso. Falta consistência e atitude em desenvolver opiniões consolidadas, tudo fica sempre no meio do caminho.

 O mau do século XX, foi a desestimularão da leitura pela sociedade do consumo e das noticias rápidas e  tendências fúteis. A tendência é  quando alguém diz alguma coisa nas redes sociais principalmente, um milhão concorda e isso vira verdade absoluta, e se alguém discordar é "apedrejado" com palavras. Isso é muito fascista. O domínio de uma maioria que se impõe pelo número.

Depois que toda essa energia está canalizada, o que a gente faz com isto, se não quer atingir nada? Vemos isso varias vezes no Brasil , quando alguma coisa dá, então você queima ônibus, queima lixo, depreda, e isso é primitivo demais.



                                                                                                               Por: Amanda Nolasco

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