Mesmo após a morte do cinegrafista da
band , Santiago Andrade, causada por um rojão em um protesto no Rio, os adeptos
do grupo black bloc, em São Paulo, prometem radicalizar durante as
manifestações anti Copa do Mundo e afirmam tambem não descartar ataques contra
delegações de times estrangeiros. ( Fonte: Do Estadão Conteúdo 16/02/2014)
Desde
a popularizaçao do aplicativo de celular Whatsapp que permite conversas
gratuitas e simuntaneas entre os usuarios e a formação de “chamadas” em grupo a
maioria das ações discutidas pelos black blocs, segundo Pedro ( nome ficticio) membro
do movimento em entrevista ao Estado.
Pedro afirma que o movimento esta
organizado no que eles chamam de células - pequenos grupos de até 30 pessoas
que participam dos protestos juntos. "A gente evita falar pelo Facebook.
Essas estratégias combinamos pessoalmente ou pelo Whatsapp. Para te dar essa
entrevista, eu tive de consultar os outros adeptos", contou.
Pedro também revelou
que, embora os adeptos da tática não tenham reuniões periódicas nem uma
liderança, eles estão se preparando juntos para os protestos contra a Copa, até
mesmo com treinamentos físico. "Todo mundo deve se preparar porque a
Polícia Militar vai vir em peso. A gente está se preparando com treinos de
artes marciais como Krav Magá, Jiu-jítsu e Muay Thai", disse.
Esta realidade de São Paulo não é única a pratica de manifestações
vem se espalhando por todo o país desde os primeiros protestos que aconteceram
durante a Copa das Confederações no ano passado. As manifestações foram violentas
desde o princípio. Tanto a polícia como
os manifestantes foram violentos. A
violência da polícia foi altamente divulgada e criticada, mas ninguém nunca
teve direito de criticar a manifestação, e esta era violenta.
Mesmo que não fosse a grande maioria
provocavam a polícia, jogavam pedras ou
qualquer coisa que viesse pela frente, quebravam patrimônios públicos, mas
ninguém podia discordar destas atitudes.
Vivemos num estado de crescente violência no Brasil, vinda de uma indignação
desenfreada e sem direção. No Brasil,
parece que qualquer pessoa que esteja sendo manifestante é ser uma pessoa “do
bem”. Então uma pessoa que nunca participou direta ou indiretamente da
política, nunca participou de qualquer movimento social, um dia vai a uma
manifestação aclama e berra contra qualquer coisa, sendo interpretado como
representante do bem. A maioria destes manifestantes, citados anteriormente,
abraçam qualquer verdade pronta que esta na internet, “ empunhando uma espada”
por aquilo de maneira rasa. Esta em um protesto não dá a ninguém isenção. Ele
pode estar ali se manifestando, mas também pode ser um baderneiro ou bandido.
Ir a um protesto não é sinônimo de nada além de alguém que está se
manifestando.
A maioria do que se vê na internet
e nas ruas é a opinião de vários e principalmente dos representantes das “células”
do protesto, como Pedro acima entrevistado, que acredita que a violência é
válida como forma de manifesto.
Existem também alguns partidos
políticos oportunistas que se aproveitam situação e pagam pessoas para estar nos protestos, se
utilizando da manifestação a favor dos interesses do partido “x e y”.
Os black blocs defendem o fim do capitalismo,
e a instauração do Anarquismo. Eles então quebram fachadas de bancos, como se
isso fosse afetar os banqueiros e não a sociedade que precisa destes serviços. Atacam também a imprensa, acusada de ser a
única responsável pela alienação da atual sociedade.
Este é um discurso um discurso quase
ingênuo. É uma indignação generalizada que não tem fundamento em nenhum
discurso. Falta consistência e atitude em desenvolver opiniões
consolidadas, tudo fica sempre no meio do caminho.
O mau do século XX, foi a desestimularão da
leitura pela sociedade do consumo e das noticias rápidas e tendências fúteis. A tendência é quando
alguém diz alguma coisa nas redes sociais principalmente, um milhão concorda e
isso vira verdade absoluta, e se alguém discordar é "apedrejado" com palavras.
Isso é muito fascista. O domínio de uma maioria que se impõe pelo número.
Depois
que toda essa energia está canalizada, o que a gente faz com isto, se não quer
atingir nada? Vemos isso varias vezes no Brasil , quando alguma coisa dá, então você
queima ônibus, queima lixo, depreda, e isso é primitivo demais.
Por: Amanda Nolasco
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