terça-feira, 29 de abril de 2014

Para quem é a Copa do Brasil?




No dia 30 de outubro de 2007 a FIFA oficializou a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Sendo o único candidato da América do Sul, que recebeu apoio da Confederação Sul Americana de Futebol (Conmebol) para a realização do evento. A eleição foi realizada no dia 30 de outubro de 2007 em Zurique, Suíça.

    O investimento financeiro para realizar a copa no nosso país foi de aproximadamente 20 bilhões de reais. Valor esse que nunca havia sido aplicado para os serviços básicos necessitados pela população como educação, segurança, saúde e moradia.

Um grande absurdo mencionado pelo publicitário Adir Simões é o fato de que o Brasil foi o país que teve mais tempo na história de todos os mundiais para prepará-lo: 7 anos, porém foi o país que mais atrasou em suas obras.  A França teve apenas 3 anos, e finalizou as obras 1 ano e 2 meses antes, já a África do Sul teve 5 anos, e terminou com 5 meses de antecedência.

Mas na verdade para quem é essa Copa? Pois bem, essa pergunta é difícil de ser respondida, mas o que é visto por todos é as grandes empresas se aproveitando de um investimento que deveria ser de todos. A título de curiosidade, apesar da Fifa ter disponibilizado cerca de 3 milhões de entradas, o número de ingressos à venda na bilheteria é de aproximadamente 700 mil, dentre os quais somente 400 mil são destinados aos brasileiros. O restante dos tickets já estava destinado para patrocinadores, pessoas influentes e famosas mesmo antes da construção dos estádios, o que encareceu ainda mais os ingressos ao grande público.

“Todos esses valores gastos para as construções estão saindo do meu bolso, e mesmo assim não poderei assistir os jogos, pois os valores estão absurdos. Pensei em viajar durante o período dos jogos para evitar os possíveis transtornos, mas vejo que as passagens aéreas estão com valores muito acima do normal, então o melhor é me contentar com isso e assistir os jogos em casa”, essa foi uma afirmação de Igor Martin, estudante de Direito da Universidade Federal da Bahia.


Por: Elson Barbosa

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